(E o amor pelo próximo? Para onde foi?)
Ao se aproximarem as comemorações do aniversário natalício de Nosso Senhor Jesus Cristo, mais uma vez constatamos com pesar que como diz o ditado: “Tudo continua como dantes, no quartel de Abrantes”.
Essa data magnífica para a humanidade, que deveria servir para nos lembrar a vida, morte e ressurreição, daquele que se submeteu humildemente a se tornar um de nós, com o objetivo de nos redimir de nossos pecados, dando sua própria vida para nos salvar, vem sendo conspurcada, ano após ano, desvirtuando o verdadeiro sentido da vinda do Filho de Deus para o nosso convívio.
As nossas prioridades que deveriam ser dedicadas à contrição nesse período, quando deveríamos nos dedicar a demonstrar o arrependimento pelos nossos pecados por termos ofendido a Deus, não tanto por recearmos um castigo, mas sim pelo amor e gratidão que devemos dedicar ao Pai Eterno, se desviam para a procura de bens materiais e a busca de prazeres, esquecendo-se do verdadeiro sentido do Natal.
Vivemos dias sombrios! A morte é uma companheira constante atualmente! E não podemos nos descuidar e deixar de nos precaver, para evitar males maiores e piores como a cada dia podemos constatar pelos noticiários.
A doença que nos acometeu neste ano, com uma abrangência mundial, deveria servir para que nós tivéssemos consciência da nossa pequenez e da nossa fragilidade e pudéssemos perceber o quanto somos indefesos diante dessas situações inusitadas, para as quais não temos ainda defesas efetivas.
Entretanto, nestes dias, observamos que a maioria da população está mais envolvida com as festividades e presentes, que não tem como destinatário o aniversariante, aquele que deu sua própria vida terrena para garantir a nossa salvação, e esquecendo do mais importante que foram os ensinamentos que Ele nos deixou.
Não só em nosso país, mas em todo o mundo, estamos vendo as consequências dessa pandemia, que não só está ceifando vidas indiscriminadamente, como submetendo a população a graves dificuldades financeiras, impedindo até que muitos pais de família possam prover àqueles sob seus cuidados, gêneros de primeira necessidade para sua subsistência.
Desta forma, nesse tempo em que inúmeras famílias choram a perda de entes queridos não nos cabe outra coisa senão nos prostarmos em oração diante do nosso criador, rogando sua intervenção para que essa moléstia seja erradicada e que nós possamos prosseguir em nossa jornada terrena , louvando o seu nome, até que sejamos chamados a participar da Sua companhia por toda a eternidade .
Serpam/49 Cps 01/12/2020